Anjo da Notre Dame (Marseille)
Uma das coisas mais difíceis de lidar na minha tese (e na vida) é com o SILÊNCIO! Vou explicar. Estou na coleta de dados da tese com entrevistas em profundidade e questionários via web. Logo, eu mando um email, explicando sobre a pesquisa e peço: por favor, me receba para uma entrevista ou responda o meu questionário - rápido, prático e você ainda pode receber uma cópia dos resultados deste trabalho. Que maravilha!!! Sim... Infelizmente, não adianta muito...
Agora, pense comigo... O que vai levar alguém na França ajudar despretensiosamente uma completa desconhecida numa pesquisa acadêmica do Brasil, possivelmente sem retorno algum para o próprio empreendimento? Possivelmente, o cara não vai pensar: "Que legal, ela é brasileira e veio estudar vinhos na França! Vou ajudar essa moça." Bom, quando eu uso uma pessoa idônea como referência, ainda melhora, mas também nem sempre funciona!
Aí vem um segundo desafio: "cercar, sem pressionar!" O que também acontece às vezes nas aproximações amorosas, funciona no mundo acadêmico (risos). Você dá uma ligadinha, manda um novo email lembrando que você existe, mas, nunca, jamais, em nenhuma circunstância, o "potencial" entrevistado pode se sentir pressionado! A pressão estraga tudo.... Ele tem que se sentir a vontade e até um pouco culpado (Pobre menina, já ligou duas vezes, vou dar jeito de atendê-la!). Feito!! ;-)
Por outro lado, voltando às relações amorosas, a pena nunca funciona nesse campo. Ninguém fica com outra pessoa por pena (pode até tentar, mas o sofrimento é grande para ambos os lados). Na verdade, a pena é uma das piores motivações para iniciar ou manter uma relação. Acho que uma relação se constrõe com troca, bem-estar, conforto, espontaneidade, química, sintonia no olhar, afinidades e diferenças... Essas coisas todas e outras mais que fazem um bem enorme!
Mas voltando a minha tese, eu sigo aprendendo.... sobre vinhos, sobre estratégia, sobre clusters, sobre métodos de pesquisa e até sobre psicologia para aprender a lidar com o silêncio dos meus potenciais entrevistados. Mas não posso reclamar, eu gosto de aprender e para isso, muitas vezes é preciso ficar em silêncio!!
Uma das coisas mais difíceis de lidar na minha tese (e na vida) é com o SILÊNCIO! Vou explicar. Estou na coleta de dados da tese com entrevistas em profundidade e questionários via web. Logo, eu mando um email, explicando sobre a pesquisa e peço: por favor, me receba para uma entrevista ou responda o meu questionário - rápido, prático e você ainda pode receber uma cópia dos resultados deste trabalho. Que maravilha!!! Sim... Infelizmente, não adianta muito...
Agora, pense comigo... O que vai levar alguém na França ajudar despretensiosamente uma completa desconhecida numa pesquisa acadêmica do Brasil, possivelmente sem retorno algum para o próprio empreendimento? Possivelmente, o cara não vai pensar: "Que legal, ela é brasileira e veio estudar vinhos na França! Vou ajudar essa moça." Bom, quando eu uso uma pessoa idônea como referência, ainda melhora, mas também nem sempre funciona!
Aí vem um segundo desafio: "cercar, sem pressionar!" O que também acontece às vezes nas aproximações amorosas, funciona no mundo acadêmico (risos). Você dá uma ligadinha, manda um novo email lembrando que você existe, mas, nunca, jamais, em nenhuma circunstância, o "potencial" entrevistado pode se sentir pressionado! A pressão estraga tudo.... Ele tem que se sentir a vontade e até um pouco culpado (Pobre menina, já ligou duas vezes, vou dar jeito de atendê-la!). Feito!! ;-)
Por outro lado, voltando às relações amorosas, a pena nunca funciona nesse campo. Ninguém fica com outra pessoa por pena (pode até tentar, mas o sofrimento é grande para ambos os lados). Na verdade, a pena é uma das piores motivações para iniciar ou manter uma relação. Acho que uma relação se constrõe com troca, bem-estar, conforto, espontaneidade, química, sintonia no olhar, afinidades e diferenças... Essas coisas todas e outras mais que fazem um bem enorme!
Mas voltando a minha tese, eu sigo aprendendo.... sobre vinhos, sobre estratégia, sobre clusters, sobre métodos de pesquisa e até sobre psicologia para aprender a lidar com o silêncio dos meus potenciais entrevistados. Mas não posso reclamar, eu gosto de aprender e para isso, muitas vezes é preciso ficar em silêncio!!
Afinal...
"Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer..."
Força!!! Esses desafios fazem parte da "escalada"...
ResponderExcluirBeijoss e sucesso!!!