sábado, 25 de junho de 2011

Poucas palavras...

(Lake District, UK, 2011)


Sou alguém de poucas palavras. Penso que as palavras voam como o vento às margens de um lago qualquer. Elas perdem a validade se não forem acompanhadas por atitudes. Por isso, eu sempre prefiro os fatos, os gestos, as ações. Mas não tente decifrar minhas atitudes com complexidade.  Meus gestos são simples, como o que sinto por você. Se te procuro, é porque te quero. Se me afasto, é porque também preciso me preservar.

És especial para mim. Entenda que a beleza do meu sentimento está na leveza e na simplicidade de pequenos gestos. Um afago inesperado. Um olhar cálido. Mãos macias deslizando na cintura. Não quero juras de amor eterno. Não quero planos de uma volta ao mundo. Não quero promessas que podem ser quebradas. Meu coração não obedece a planos, metas e cronogramas. Quero apenas viver um dia de cada vez e, sempre que for possível, estar ao teu lado.

Então, não fique triste com o meu silêncio. Apenas feche os olhos e me traga para perto de você. Não espero de você mais do que possa me dar. A vida é imprevisível. Não tente conduzi-la. Caminhe mais leve. Liberte-se. Deixe que nossos caminhos nos conduzam a novos encontros e reencontros. E mantenha esse sorriso largo para mim!

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