New York, maio de 2014.
Poucos dos meus alunos sabem, mas alguns desconfiam: eu
adoro ser professora. Gosto da possibilidade de compartilhar o meu conhecimento
limitado para multiplica-lo em progressões geométricas a cada semestre. A
interação é também uma fonte de enriquecimento pessoal com histórias, casos,
experiências de vida de centenas de pessoas.
Me encanta a mudança, as faces desconhecidas, os nomes a
serem guardados, a ausência de rotina, o frio na barriga de uma nova turma a
cada semestre, os desafios da troca de disciplinas ou da atualização do mesmo conteúdo
a cada ano.
Eu também adoro meus múltiplos papéis enquanto professora
universitária. Por vezes, orientadora, pesquisadora, coordenadora, curiosa, psicóloga,
mãe, humorista... Por sinal, é delicioso ouvir o som das risadas altas
provocadas pelas minhas histórias irreverentes e perceber a leveza nos rostos
que chegaram tensos no início da aula.
Como orientadora, tenho a alegria de fazer parte de um
momento tão importante para meus orientandos. Meu papel é ajuda-los a encontrar
um problema, percorrer um caminho e finalizar uma etapa para iniciar desafios
maiores.
A felicidade de ser professora só pode ser descrita como o
prazer de ajudar e compartilhar mais do que conhecimento, é transformar e
permitir-se ser transformado. A felicidade de ser professora é como cruzar uma ponte rumo a um novo destino.
❤️
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