quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A felicidade de ser professora...

New York, maio de 2014.

Poucos dos meus alunos sabem, mas alguns desconfiam: eu adoro ser professora. Gosto da possibilidade de compartilhar o meu conhecimento limitado para multiplica-lo em progressões geométricas a cada semestre. A interação é também uma fonte de enriquecimento pessoal com histórias, casos, experiências de vida de centenas de pessoas.

Me encanta a mudança, as faces desconhecidas, os nomes a serem guardados, a ausência de rotina, o frio na barriga de uma nova turma a cada semestre, os desafios da troca de disciplinas ou da atualização do mesmo conteúdo a cada ano.

Eu também adoro meus múltiplos papéis enquanto professora universitária. Por vezes, orientadora, pesquisadora, coordenadora, curiosa, psicóloga, mãe, humorista... Por sinal, é delicioso ouvir o som das risadas altas provocadas pelas minhas histórias irreverentes e perceber a leveza nos rostos que chegaram tensos no início da aula.

Como orientadora, tenho a alegria de fazer parte de um momento tão importante para meus orientandos. Meu papel é ajuda-los a encontrar um problema, percorrer um caminho e finalizar uma etapa para iniciar desafios maiores.


A felicidade de ser professora só pode ser descrita como o prazer de ajudar e compartilhar mais do que conhecimento, é transformar e permitir-se ser transformado. A felicidade de ser professora é como cruzar uma ponte rumo a um novo destino.

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