(Nas alturas, janeiro de 2011)
Ao longo da vida, eu tive que aprender a viver contente nas mais variadas circunstâncias: na fatura ou na escassez; na multidão ou na solidão; no futuro certo ou nos momentos de incerteza; na alegria do reencontro ou na tristeza do adeus. A consciência da transitoriedade dos fatos da vida tem tornado minha existência mais leve e feliz. É preciso aceitar que coisas boas vem e vão o tempo todo. Sigo com um sorriso no rosto e tento manter as expectativas sob controle.Entretanto, também preciso dizer que eu aprendi a viver contente, mas não conformada. Estou contente com essa nova fase da minha vida, o que não me impede de continuar querendo mais. Com um coração grato a Deus pelos sonhos realizados, sigo buscando alçar vôos mais altos. Afinal, parafraseando Ricardo Gondim, "não basta o existir, é preciso viver."
Insuficiências...
Ricardo Gondim.
Não basta o abraço, é preciso apertar o corpo.
Não basta o abraço, é preciso apertar o corpo.
Não basta o beijo, é preciso lambuzar o rosto.
Não basta o riso, é preciso comunicar alegria.
Não basta a companhia, é preciso criar sintonia.
Não basta o compromisso, é preciso persistir de mãos dadas.
Não basta a canção, é preciso inspirar o espírito.
Não basta o sono, é preciso não perceber noite passar.
Não basta o apetite, é preciso santificar o prato.
Não basta a oração, é preciso transcender no mistério.
Não basta o sexo, é preciso misturar as peles.
Não basta a luta, é preciso nobreza no ideal.
Não basta a sinceridade, é preciso fazer parceria com a verdade.
Não basta o existir, é preciso viver.
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