terça-feira, 7 de setembro de 2010

Conclusão...







A conclusão leva a temas para novos estudos... 
(Genebra, maio de 2009)

Depois de quase quatro anos de doutorado, finalmente chegou o momento de escrever a conclusão da tese!!! Então, eu faço uma "viagem profunda" nas páginas escritas sobre clusters, vinho, internacionalização... e penso: o que eu posso concluir? 

De maneira simplificada, basta pensar nos objetivos traçados, apontar os principais resultados, identificar as contribuições teóricas e práticas (será que tenho alguma?!), reconhecer as limitações (afinal, sempre é possível fazer melhor...) e propor novos estudos (o que eu não fiz, mas posso fazer no futuro). Parece simples, mas estou escrevendo há quatro horas para ter três parágrafos esboçados.

Então, por que é tão difícil escrever uma conclusão? Talvez porque concluir também não seja fácil. Anos atrás li uma pérola de fonte desconhecida: no Brasil, nosso problema não é iniciativa, mas a falta de "acabativa". Apesar do neologismo, o autor dessa frase está certo. Iniciar é muito fácil. Cheios de planos, iniciamos um novo curso, uma nova dieta, uma nova atividade, um novo artigo, uma nova pesquisa... o tempo passa, a novidade vira rotina e chega a hora de concluir para avaliar os resultados. Chega o dia de pegar o boletim, subir na balança ou submeter os resultados da pesquisa para a avaliação dos pares. É preciso coragem, pois a avaliação pode ser tanto positiva quanto negativa. De qualquer forma, sempre chega a hora de concluir alguma coisa sobre algo.


Enquanto escrevo a conclusão da tese, penso na minha trajetória durante esses quatro anos. Foram tantos objetivos traçados. Alguns destes completamente esquecidos. Outros foram atingidos além do esperado. Mas acho que os resultados foram positivos e, talvez, eu tenha deixado alguma contribuição na vida de alguém. Todos temos nossas limitações e eu prefiro não pensar no que deixei de fazer em função do doutorado. Depois de longas semanas de reclusão social para escrever a tese, me acalenta lembrar das pessoas que conheci nos caminhos percorridos e daquelas que seguem ao meu lado, ainda que geograficamente distantes. As últimas linhas surgem e me animam, pois apontam possibilidades de novos estudos... 

Assim, eu concluo esse texto com a ajuda de John e Paul: All you need is love! It´s easy!!
http://www.youtube.com/watch?v=r4p8qxGbpOk

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