(Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, setembro/ 2010)
Prezados leitores desse blog... Peço desculpas pela minha ausência nas últimas semanas, mas todo mundo merece uma "paradinha"! Depois de meses de trabalho intenso na tese, as conclusões sugaram o resto da minha energia e senti que era o momento de parar. Sem dúvida, eu precisava de uma paradinha. Desejava circular por ambientes nos quais as perguntas sobre os prazos do doutorado ou o andamento da tese não me perseguissem. E foi assim...
Por breves e deliciosos dias, eu me senti inteira novamente. Fiquei off-line. Me deixei levar pela sensação de dever "parcialmente" cumprido e sai de férias. Degustei novos vinhos, apreciei sabores interessantes, testemunhei a mescla de culturas e religiões, senti o sol e a brisa do mar no meu rosto. Sim, eu estava de férias. Por sinal, eu acho que o direito a férias deveria estar no estatuto universal dos direitos humanos!!
Essas férias foram fundamentais para eu reduzir o ritmo, respirar fundo, captar outras perspectivas, descansar a mente e repensar algumas posturas. O afastamento me mostrou que ansiedade, por vezes, é minha maior inimiga na vida profissional e pessoal. Descobri que preciso urgentemente aprender a reduzir as minhas expectativas e exigências. O sucesso é o resultado natural de um trabalho e o amor é sempre uma dádiva, um presente espontâneo e sincero de alguém. Logo, é preciso relaxar e deixar o barco seguir seu rumo ao acaso. De volta ao lar, me sinto com mais vontade de trabalhar, motivada pelos planos de umas novas férias numa terra boa com sol e mar ao som de Titãs!
Devia ter complicado menos / Trabalhado menos / Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos / Com problemas pequenos / Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado / A vida como ela é
A cada um cabe alegrias / E as tristezas que vier..
O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído...
(Epitáfio / Composição: Sérgio Britto)
http://www.youtube.com/watch?v=L3eiOMQVUqs&feature=player_embedded#!
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