quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Amigos não se faz, reconhece-os...



Parque de Sheffield... (agosto/2009)

Sinto muita saudades dos amigos do Brasil, mas já sinto saudades dos amigos que agora tenho pelo mundo... Amigos que estiveram comigo durante algum tempo, mas que eu queria ter sempre comigo, embora saiba que não posso... Logo, guardo com carinho as lembranças dos muitos amigos que fiz pela vida.
Parafraseando o mestre Vinicius de Moraes - "amigos não se faz, reconhece-os".
Esse post é especial para os meus amigos que mesmo longe (ou próximos), permanecem conectados comigo!
;-)
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que a paixão, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto a paixão tem intrínseca o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebam o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências… A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguirem frente pela vida.
(...)
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer…
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.
(Vinícius de Moraes)

Nenhum comentário:

Postar um comentário